quarta-feira, 29 de agosto de 2007

TERNO DE CONGO!

Machado, agosto/2007 - Festa de são Benedito
Gente, que coisa bonita os ternos de Congo alegrando a cidade! Ritmo, cores. Fiz questão de observar de pertinho um terno que chegava junto à Igreja de São Benedito. As batidas entoavam um clamor. O clamor das dores vividas num país que adotou a escravidão. Um clamor que ainda hoje pode ser ouvido, quando temos a pseudo-integração dos negros em nossa sociedade, quando percebemos que as oportunidades não são eqüanimes. É assim que penso...gosto do Congo... é um choro entoado... um lamento, uma dor . É a manifestação de uma raça que constrói nosso país. E nada mais lindo que ver e ouvir um Congo!!!
Transcrevo uma publicação que nos remete aos tempos da escravidão, contando um pouco desta secular tradição brasileira:

O congo chegou ao Brasil através dos escravos trazidos da África. Na época da escravatura, fato público, a Igreja Católica, através de seus clérigos, pregavam aos senhores de escravos que os negros não tinham alma, portanto, não podiam freqüentar a Igreja.
Os negros, após serem excomungados da igreja, passaram a realizar, diariamente, rituais religiosos nas senzalas. Os escravos mais velhos acreditavam que, através destes rituais, podia-se manter contato espiritual com os escravos que haviam falecido após tentar fugir.

Não era todas as noites que os negros faziam uso de tambores, mas tão somente quando os senhores de escravos davam animais (porcos, resto de bovinos, galinhas, etc), momento em que se retirava as peles para confeccionar os respectivos instrumentos. Importante ressaltar que o barulho produzido (canto, tambores) tinha que ser abafado para que os Senhores de Escravos não escutassem, pois se tal ocorresse os negros eram açoitados, às vezes até a morte.
Os Senhores de Escravos se com portavam desta maneira frente ao ritual dos negros por que a igreja taxava tais rituais como demoníacos, embasando-se na tese de que, frisa-se, negros não teriam alma.

A título de ilustração, nestes rituais é que se originou a tradicional FEIJOADA, posto que após retirarem a pele dos animais, sendo a maioria porcos, os negros cozinhavam a carne junto com feijão, acrescidos de temperos por eles produzidos.
Em meio a estes rituais foram criadas muitas cantigas de congo, canções essas que expressavam a saudade dos que partiram, dos amigos e parentes separados após desembarcarem no Brasil ou por terem sido vendidos e da terra mãe (África).
Cumpre salientar que o termo MACUMBA, muito usado para designar ritual satânico, nada mais é do que um samba, uma cantiga cantada pelos negros para comemorar.

No que pertine aos postos ocupados e suas funções dentro dos congos, passa-se a expô-las: o primeiro posto são os caxero (congadeiro encarregado de tocar as caixas) denominados de CAPITÃO DE GUIA (são os responsáveis pela condução dos congos). O segundo posto são os PÉ DE GUIA (encarregados de repassar as cantigas e as coreografias para quem está atrás), as quais são as pessoas que se posicionam atrás dos capitães de guia; o terceiro posto é os dos SOLDADOS (são encarregados de responder às cantigas do capitão), que se posicionam atrás dos pé de guia.

Os ternos ficam dispostos em duas fileiras, tendo à frente os capitães, e no meio encontramos a RAINHA, a qual tem por função segurar a bandeira. Convém lembrar que a rainha, por simbolizar a virgem Maria em meio aos apóstolos, tem, obrigatoriamente, ser solteira e virgem, simbolizando a pureza da mãe de Jesus. Ao lado da rainha pode-se ver algumas mulheres ou crianças, as quais são chamadas de DAMA DE COMPANHIA OU MADRINHA DE FEITÃO.
À frente do congo, empunhados com uma espécie de bastão ou cajado, encontramos os CAPITÃES DE CONGO, que são os reponsáveis de inciar as cantigas do congo, bem como informar aos Pé de Guia o ritmo das cantigas. Lembra-se que o ritmo é dito por intermédio de apitos, como por exemplo um silvo longo representa uma batida (denominado pelos terno de Primeira Marcha), dois silvos longos com intervalo significa que a marcha tem que ser dobrada, dois silvos breves com intervalos significa um rojão.
Um outro posto encontrado nos congos é o de DUQUE. Dentro do mesmo congo existem várias gerações, sendo que os mais velhos, que tem pó incumbência ensinar os mais novos, denominados de GENERAL. O DUQUE seria o pai ou mãe de um general. Melhor explicando: se dentro de um mesmo congo existe um pai de noventa anos de idade e o filho de setenta, por exemplo, o pai é denominado de DUQUE, e o filho de GENERAL.

Uma das coisas que mais chama a atenção nestas festas de congados são as cores das roupas utilizadas pelos festeiros. As cores são escolhidas de acordo com o santo escolhido pelo terno, uma vez que essas cores é quem vai identificar cada terno.

As cantigas são outro chamariz dos congos. Existem cantigas que remotam da época das senzalas. Quando o congo se reúne no quartel (termo utilizado para denominar residência) antes de sair para a rua, se canta um cantiga saudando a rainha e a bandeira. Canta-se, também, ainda dentro do quartel, uma cantiga para saudar os antepassados, pedindo permissão para o terno sair para a rua.

Após arma-se o terno na rua, cantando despedindo-se para a Guerra (termo utilizado pelos congadeiros para designar a foliar, o intinerário realizado na cidade).
Transcreve-se alguns trechos de cantigas:
Canção usada para pedir proteção para os antepassados:
"Vou penerar no mar Vou navegar no marNão sei o que vou encontrar"
Canção agradecendo por ter tudo transcorrido muito bem:

"Lá invém rompendo aurora o diaLá invém rompendo o dia ó MariaChegô o vencedô da guerra e o sol raio ditráis da serra"

ENIGMA

É....falar de Minas é mesmo um trem danado sô.... Nada mais enigmático que Minas e os mineiros. E ninguém melhor que Fernando Sabino para desvendar esse enigma....




Minas Enigma
Fernando Sabino
Minas além do som, Minas Gerais(Carlos Drummond de Andrade)
Se sou mineiro? Bem, é conforme, dona. (Sei lá por que ela está perguntando?) Sou de Belzonte, uai.Tudo é conforme. Basta nascer em Minas para ser mineiro? Que diabo é ser mineiro, afinal? Inglês misturado com oriental? É fumar cigarro de palha, como o poeta Emílio, de Dores do Indaiá? Autran fuma cachimbo. Tem até quem fume cigarro americano. (No bairro do Calafate havia uma fábrica de "Camel".) Em suma: ser mineiro é esperar pela cor da fumaça. É dormir no chão para não cair da cama. É plantar verde pra colher maduro. É não meter a mão em cumbuca. Não dar passo maior que as pernas. Não amarrar cachorro com lingüiça.Porque mineiro não prega prego sem estopa. Mineiro não dá ponto sem nó. Mineiro não perde trem.Mas compra bonde.Compra. E vende pra paulista.Evém mineiro. Ele não olha: espia. Não presta atenção: vigia só. Não conversa: confabula. Não combina: conspira. Não se vinga: espera. Faz parte do decálogo, que alguém já elaborou. E não enlouquece: piora. Ou declara, conforme manda a delicadeza. No mais, é confiar desconfiando. Dois é bom, três é comício. Devagar que eu tenho pressa.Apólogo mineiro: o boi velho e o boi jovem, no alto do morro — lá embaixo uma porção de vacas pastando. O boizinho, incontido:— Vamos descer correndo, correndo e pegar umas dez?E o boizão, tranqüilamente:— Não: vamos descer devagar, e pegar todas.Mais vale um pássaro na mão. A Academia Mineira, há tempos, pagava um jeton ridículo: duzentos cruzeiros — antigos, é lógico. Um dos imortais, indignado, discursava o seu protesto:— Precisamos dar um jeito nisso! Duzentos cruzeiros é uma vergonha! Ou quinhentos cruzeiros, ou nada!Ao que um colega prudentemente aparteou:— Pera lá: ou quinhentos cruzeiros, ou duzentos mesmo.
Quem nasce em Três Corações é tricordiano — haja vista Pelé. Quem nasce em Barbacena tem de escolher a Maternidade: ou é do Zezinho ou do Bias. E a Manchester Mineira, terra do Murilo Mendes? O poeta Nava foi-se embora: "parabéns a Pedro Nava, parabéns a Juiz de Fora". Itabira, calçada de ferro: não aceitou chamar-se Presidente Vargas, continuou digna do itabirano Carlos. E Ouro Preto continua digna de ser vista: ali é a casa do Rodrigo; Renato de Lima, ex-delegado e pianista amador, pintando junto à Casa dos Contos. Afonso é de Paracatu. Em Sabará nasceram Lúcia e Aníbal, além de outros ilustres Machados. Alphonsus, o solitário de Mariana. Os profetas de Congonhas. A cidade de Tiradentes — o que não tinha barbas. O Aleijadinho não tinha mãos. São João del Rei, onde nasceu Otto, o que morrerá batendo papo. Solidário só no câncer? Absolutamente, dona: nas virtudes também, uai. Haja vista a Tradicional Família Mineira, que Deus a tenha. As estações de águas: lembrança de São Lourenço, escrito num copinho. E Lambari, terra de Henriqueta! Monte Santo tem a rua mais iluminada do mundo. E uma ambulância com sirene, que seu filho Castejon arranjou. Itaúna fica num quarto andar do Leblon, no apartamento de Marco Aurélio, o bom. Jeremias, outro bom, mineiro como Ziraldo. Os bonecos de Borjalo só ganharam boca depois que começaram a falar. Mineiro por todo lado! O poeta Pellegrino, como psiquiatra, tem garantida uma numerosa clientela. Amílcar modela Minas em arame. Paulo encontrou Minas depois que saiu de lá. João Leite levou-a para São Paulo, Alphonsus para Brasília, Guilhermino para o Sul. João Camilo ficou. Etiene voltou. Paulo Lima voltou. Iglezias voltou. Jaques voltou.Figueiró continua, Rubião recomeçou.Um Estado de nariz imenso, um estado de espírito: um jeito de ser. Manhoso, ladino, cauteloso, desconfiado — prudência e capitalização.O guarda-chuva da proteção financeira, não como lema do Banco do Magalhães mais o Zé Luís, e sim como regra de conduta:— Meu filho, ouça bem o seu pai: se sair à rua, leve o guarda-chuva, mas não leve dinheiro. Se levar, não entre em lugar nenhum. Se entrar, não faça despesas. Se fizer, não puxe a carteira. Se puxar, não pague. Se pagar, pague somente a sua.Mas todos os princípios se desmoronam diante de um lombo de porco com rodelas de limão, tutu de feijão com torresmos, lingüiça frita com farofa. De sobremesa, goiabada cascão com queijo palmira. Depois, cafezinho requentado com requeijão. Aceita um pão de queijo? biscoito polvilho? brevidade? ou quem sabe uma broinha de fubá? Não, dona, obrigado. As quitandas me apertencem, mas prefiro bolinho de januária, e pronto: estou sastifeito...É a hora e a vez de Guimarães Rosa sorrir e dizer pra cumpadre meu Quelemén: perigoso nada, mira e veja, nas Gerais, essas coisas...Falar de Minas, trem danado, sô. É falar no mundo misterioso de Lúcio Cardoso, Cornélio Pena ou Rosário Fusco, no mundo irônico, esquivo ou pitoresco de Cyro dos Anjos, Oswaldo Alves, Mário Palmério, seus romancistas. E num mundo de gente, seus personagens, que vão de Antônio Carlos a Milton Campos, de Bernardes a Juscelino — vasto mundo! ah, se eu me chamasse Raimundo. Dentro de mim uma corrente de nomes e evocações antigas, fluindo como o Rio das Velhas no seu leito de pedras, entre cidades imemoriais. Leopoldina, doce de manga, terra de meus pais... Prefiro estancá-las no tempo, a exaurir-me em impressões arrancadas aos pedaços, e que aos poucos descobririam o que resta de precioso em mim — o mistério da minha terra, desafiando-me como a esfinge com o seu enigma: decifra-me , ou devoro-te.Prefiro ser devorado.
Texto extraído do livro "A Inglesa Deslumbrada", Editora Record - Rio de Janeiro, 1967, pág. 71. Com esse texto, sugerido pela amiga Cláudia, homenageamos o autor na passagem dos seus 80 anos de vida.
Tudo sobre Fernando Sabino em "Biografias".

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Encontrei um artigo sobre nossa fala mineira na web.(Noções de Mineirês para "estrangeiros").São mesmo noções. A realidade só nós mineiros podemos descrever.... O falar mineiro é muito mais que engolir palavras, falar uai, trem , sô, etc.... É um dialeto. No século XIX , Minas não tinha mais o cobiçado ouro e ficou esquecida , rodeada de montanhas ... E sem contato com a população dos grandes centros, desenvolvemos um dialeto, o Dialeto Mineiro. Simples, repleto de entonações , emoções e deliciosamente manso. Então, é assim que o Brasil nos ouve:

Noções de Mineirês para "estrangeiros".http://www.agostinhorosa.com.br/mineires.html
Apesar de ter fama de fala-mansa, o bom mineiro costumar "engolir" uma parte das palavras, principalmente as últimas sílabas. Por exemplo, veja a seguinte frase traduzida para o mineirês:
- Mineiro engole metade das palavras.
- Minerr engol metádaspalavra.
engol pronuncia-se como se se fosse falar goleiro, mas parando-se bruscamente antes de se pronunciar o "e". - "Uai" é indispensável. Uai significa nada e tudo ao mesmo tempo. Tudo depende do contexto e da entonação.
"Mas comus mineir gosta de falá, uai é uai, uai...." - Para se admirar ou aprovar alguma coisa solte um sonoro:
"Mai qui belêzz!" - Para pedir uma confirmação pergunte:
"Émêss?"
Significa: É mesmo? - Para pedir que alguém concorde com você, dispare um:
"Némêzz?"
Significa: Não é mesmo? - Para reforçar qualquer expressão, use "Dimái da conta".
"Issé bão dimái da conta!" - Em conversas informais, principalmente em bares, comece todas as frases por "Rapái". Com um pouco mais de entonação, pode servir para indicar uma exclamação: "Rapáááíiii !!!!".- Use sempre "i" no lugar de "e". Exemplos:
menino
minino
especial
ispecial
eu e ela
eu i ela
vestido
vistido- Para chamar a atenção para você mesmo, diga:
"óiquió."
Significa: Olhe aqui. - Para chamar a atenção para outra coisa, diga: "óiquió" e aponte o dedo para a coisa.- Na falta de vocabulário específico para qualquer objeto, utilize a palavra "trem", que serve prá tudo, exceto prá definir transporte ferroviário.- Embora se diga que mineirr chama trem de coisa, isso é só em piadas. Se você disser que vai sair prá pegar a coisa, certamente será mal interpretado. Trem é trem-de-ferro.- "Onzz" não é número, é o meio de transporte coletivo rodoviário.
"Ói, lá vem o onzz da seis!" - Se você não sabe onde está e nem prá onde vai, pergunte:
"Oncotô?"
Significa: Onde é que eu estou?
"Proncovô?"
Significa: Prá onde eu vou?
"Pron nóisvai?"
Significa: Prá onde nós vamos? - Use sempre o sufixo diminutivo "in". Exemplo:
pequeno
piquininin
lugar
lugarzin
mineiro
mineirim
pouco
pôquím
coisa pequena
trenzim- A exceção é a palavra coisa. Coisinha pode ser interpretada como boiola, em alguns lugares.- Se estiver com fome, peça "cafezin cum pão dji queijj".- Prá ajudar a fazer café, primeiro pergunte:
"Pópoupó"?.
Significa: Posso por o pó [de café]?
Se responderem "pópô", é afirmativo.Se achar pouco, ou que o café ficou ralo, pergunte:
"Pópô mapoquim dipó"?
Significa: Posso por mais um pouco de pó? - Se você for convidado prá "tomá um cafezin laimcáss" (Tomar um cafezinho lá em casa), mas não estiver certo se poderá ir, diga simplesmente:
"Confófô eu vô."
Significa: Se der, eu irei. - Se algo o impedir de ir, explique:
"Eu tenquifazê uns negocim hojj." - Se não souber de alguma coisa, seja enfático, duplicando a negação:
"Num sei não." - Para avisar que você está indo para o banho, diga preguiçosamente:
"Máaabaaainnnn." - Para ofender alguém, diga:
"Máabainn na soda!"
Significa: Vá tomar banho na soda! (não é refrigerante, é NaOH mêsss...) - Para ofender mais severamente, diga:
"Cêbêsta sô!"
Significa: Você é uma besta! - Se alguém lhe pedir ajuda "pá redá uns trem", prepare-se prá fazer força. "Redá" é o mesmo que "rastá", ou tirar alguma coisa do lugar. Exemplo:
"Júda redá ess trem quió." - Ao terminar uma frase, conclua com a palavra "Sô"; ou "Sá" se estiver falando com uma mulher.Fala de mineirim é assim mêsss. Máêtapovimbão, sô.

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Mineiro nunca é o que parece, sobretudo quando parece o que é...(Millor Fernades)

PÃO DE QUEIJO

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JOÃO DE GUIMARÃES ROSA

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Queijo Minas!!!

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Quêjo prus minêro é qui nem arroiz pro japonêis.

as "minas" de MINAS

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" ouro parecia brotar em todo lugar. Sabarabuçu, Cataguás ou Cataguases, Caeté, do Rio das Mortes, Itambé, Itabira, Ouro Preto..."

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"...na noite, ao longe apita o trem de Minas

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Montanhas de Minas....

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Fiquei com saudade de um mundo que perdi (por culpa própria): o mundo do tempo comprido, arrastado (os paulistas ficam aflitos ouvindo a fala vagarosa e cantada dos mineiros....); dos móveis feitos a golpes de enxó, orgulhosos de sua rusticidade; das crianças de pés descalços na enxurrada; do cheiro dos cavalos suados; do frango com quiabo, angu e pimenta; do caldo de “ora-pro-nobis” com fubá; do café na canequinha de folha; da cadeira de vime à porta de casa; na rua, meninada brincando; meu pai fumando cachimbo; do banho de cachoeira; sobretudo, saudades do Mar de Minas.

Minas

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"Minas, são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais".

SempreMinas

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SANTUÁRIO CARAÇA

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SERRA DO CARAÇA

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"Minas Gerais principia de dentro para fora e do céu para o chão."

Mantiqueira

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"Quando Minas se enfraquece, o Brasil definha. Minas é a união, é a liga inquebrantável que une as fissuras dos Brasis: o do norte, sertão agreste, e o do sul. Minas não tem mar porque o mar é salgado. Minas é doce. Suas águas são as águas da unidade nacional.”